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"A fé de Maria excedeu a de todos os homens e a de todos os Anjos. Em Belém, viu seu Filho no estábulo, e acreditou n' Ele como Criador do mundo. Viu-O fugir de Herodes e nunca a sua Fé hesitou em ver n' Ele o Rei dos Reis. Viu-O nascer e acreditou que era o Eterno. Viu-O pobre, de tudo desprovido, e acreditou n' Ele como Senhor do Universo. Viu-O reclinado nas palhas e adorou-O como Onipotente. Viu-O sem pronunciar palavra, e acreditou que Ele era a Sabedoria Eterna. Ouviu-O chorar e reconheceu-O como a Alegria do Paraíso. Viu-O, por fim, morrendo, exposto a todos os insultos, pregado na Cruz, e embora a fé de todos vacilasse, Maria perseverou na crença inviolável de que Ele era Deus." (Santo Afonso de Ligório) A pintura bizantina é semelhante a uma porta. Ver uma linda porta é interessante, mas quem é que deseja ficar ali olhando a porta? A gente quer abri-la e entrar por ela! A porta pode ser atraente ou não, mas é apenas uma porta, para nos conduzir a um mundo novo.É assim que devemos nos aproximar deste quadro. O artista, sabendo que ninguém na terra jamais saberia dizer qual o semblante real de Maria e de Jesus e que a santidade deles nunca poderá ser pintada com meios puramente humanos, retratou sua beleza e a sua mensagem em símbolos. Retirado de: http://www.cssr.com/portugues/whoarewe/iconmessage.shtml |
Um ícone que se encontra no Evangelho de João (19, 25-27) e está sintetizado nas armas episcopais e, depois, papais de Karol Wojtyła:
que corresponde à conhecida frase de São Luís Maria Grignion de Monfort, na qual Karol Wojtyła encontrou um princípio fundamental para a sua vida:
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uma cruz de ouro, um «M»
na parte inferior direita e o lema «Totus tuus»,
«Totus tuus ego sum et omnia mea tua sunt. Accipio Te in mea omnia. Praebe mihi cor tuum, Maria – Sou todo vosso e tudo o que possuo é vosso. Tomo-vos como toda a minha riqueza. Dai-me o vosso coração, ó Maria» (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, n. 266).
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